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Após apresentar febre, tosse, fadiga e dor de cabeça, a paciente, que estava com sua vacinação em dia, realizou o teste em 8 de agosto, que identificou a presença da nova variante do coronavírus. No entanto, segundo o Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (Cievs), a idosa já está curada.
Mesmo após a OMS ter declarado o fim da emergência em maio, os grupos de maior risco devem persistir nas medidas de prevenção
lembra o órgão
O Ministério reitera a relevância da imunização, enfatizando a necessidade das doses de reforço, principalmente para os grupos mais vulneráveis. Ainda destaca a importância da utilização de máscaras em locais fechados e da continuidade do isolamento para os indivíduos infectados com coronavírus, independentemente da variante.
Existe uma cooperação contínua com a OPAS e OMS para monitorar a situação global e possíveis novas variantes.
Como parte das medidas de combate à doença, o antiviral nirmatrelvir/ritonavir foi disponibilizado de forma gratuita no SUS para os diagnosticados com covid-19.
Um dado recente da OMS indica um aumento significativo de 80% nos casos de covid-19 globalmente entre 10 de julho e 6 de agosto, somando aproximadamente 1,5 milhão de novos infectados. Contudo, o número de óbitos diminuiu em 57%.
A nova variante EG.5, já presente em 51 países, é conhecida por sua alta transmissibilidade e potencial de escape imunológico. No entanto, a OMS a classifica como “de interesse” e, em termos globais, de baixo risco.
Embora algumas regiões do mundo relatem redução nos casos e mortes, o leste da Ásia e a Oceania veem um crescimento no número de infecções, mas com uma queda nas fatalidades.
Por outro lado, o Brasil apresenta um panorama mais promissor. O Boletim Infogripe, divulgado pela Fiocruz, mostra que o país enfrenta uma estabilização ou até diminuição nos casos de síndrome respiratória aguda grave relacionados à covid-19.
Marcelo Gomes, coordenador do InfoGripe, sublinha a importância de os estados seguirem enviando amostras e reforça o poder preventivo da vacinação, declarando que “os dados indicam que a vacina permanece sendo nosso principal escudo contra as formas mais severas da doença”.