Recebemos na redação do Grupo 100fronteiras o Secretário de Turismo do Paraná, Marcio Nunes. Durante sua visita, ele compartilhou conosco suas perspectivas e projetos entusiasmantes para toda a região. Veja os detalhes da conversa.

Qual foi sua trajetória antes de entrar para a vida pública?

Sou produtor rural e engenheiro agrônomo, natural de Campo Mourão. Iniciei minha trajetória profissional muito cedo e, com 22 anos, fui vice-prefeito de Campo Mourão, também fui Secretário de Agricultura e Meio Ambiente na época. Posteriormente, fui Deputado Estadual, me reelegi e estou na minha terceira eleição. E agora começando essa nova etapa como Secretário de Turismo do Estado.

Sempre quis entrar para a vida pública?

Não, sou de uma família de comerciantes e produtores rurais, o primeiro da minha família a entrar na política. Faço parte da “nova safra” de homens públicos que se apresenta para o Paraná e para o Brasil.

Quais experiências de vida o senhor teve e considera que vai ser importante nessa nova fase?

Acredito que a experiência de vida em si. Aprendi a ter determinação, foco, persistência, paixão e amor no que estou fazendo, e acho que isso vai colaborar. Sem deixar de mencionar as minhas participações no setor privado e público, ter essas duas visões com certeza faz a diferença.

Como avalia os projetos de desenvolvimento de Foz do Iguaçu e como trabalham isso alinhados aos Governos da Argentina e Paraguai?

O turismo que mais vai crescer no mundo é o turismo dos grandes negócios ligados ao meio ambiente. E Foz do Iguaçu está numa região privilegiada, é o segundo ponto turístico mais visitado do Brasil, a cidade é uma grande âncora, que acaba puxando o turismo nos demais atrativos que estão se formando.

Mas ainda sentimos uma divisão muito grande do trabalho em conjunto do Paraguai, Argentina e do Brasil em termos das lideranças políticas, não está consolidado ainda. E nesse ponto, eu quero fazer a diferença: o secretário de turismo do Paraná tem que ter um relacionamento muito estreito com o secretário de turismo das outras duas províncias, Paraguai e Argentina, que são nossas vizinhas.

Quais são os maiores desafios para Secretaria de Turismo e como o governo tem trabalhado para superá-los?

Primeiro, estruturar os nossos produtos dentro do destino. Precisamos criar bons roteiros para o Paraná, e dentro desses roteiros, criar bons produtos para que possam ser oferecidos bem estruturados aos turistas, assim o destino se torna um objeto de desejo para que os visitantes sempre voltem.

O segundo ponto é a questão do treinamento, capacitação e qualificação da mão de obra para poder receber bem as pessoas.

O terceiro ponto é a conectividade, conectar via digital da melhor forma possível, divulgar a região não apenas em nível regional ou nacional, mas também internacional, para que uma pessoa em qualquer país do mundo queira conhecer o Paraná. E nisso entra outro desafio, a conectividade por meio das rodovias e aérea, com os aeroportos. O objetivo é fazer com que tenhamos mais voos vindo para cá, inclusive internacionais.

Com que frequência o senhor vem para Foz do Iguaçu?

Não é cotidianamente, mas agora como Secretário de Turismo, vai se tornar mais frequente. Estamos criando aqui uma relação direta com a Secretaria por meio do Diretor Marcelo Martini. E em conjunto com a Prefeitura Municipal, pretendemos ter um espaço na cidade condizente com o tamanho de nossos planos para o turismo do Paraná e de Foz do Iguaçu.

Marcio Nunes, Secretário de Turismo do Paraná
Marcio Nunes, Secretário de Turismo do Paraná.

Qual vai ser o primeiro passo da Secretaria do Turismo em Foz do Iguaçu?

No primeiro momento do governo Ratinho Júnior, uma preocupação muito grande foi com a área de estruturação de mobilidade. Hoje temos a Ponte da Integração – Brasil-Paraguai, a duplicação da BR-469 e a ampliação da pista do Aeroporto. Então, no primeiro momento, foi a questão de infraestrutura e mobilidade. Agora, nesse segundo momento, a primeira coisa é fazer a divulgação do destino. E na sequência, transformar Foz do Iguaçu no hub turístico e logístico, com a captação de mais voos. Posteriormente, investir em uma estrutura de treinamento pessoal para qualificar cada vez mais a mão de obra e receber melhor o turista.

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