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A história de Foz do Iguaçu foi moldada pela influência de diversas personalidades, entre elas, vale destacar Santos Dumont.
Certamente, a maioria dos moradores de Foz do Iguaçu, já ouviu falar de Santos Dumont, seja porque tem uma estátua no Parque Nacional do Iguaçu ou porque uma rua da cidade homenageia o aviador brasileiro. Mas, como um dos maiores gênios se tornou uma referência cultural para os iguaçuenses? Essa é uma das perguntas que o livro “Santos Dumont nas Cataratas” pretende responder.
A obra, escrita pelo professor e historiador da Unila, Dr. Micael Alvino da Silva, é uma produção do Instituto 100fronteiras em parceria com a Editora da Unila (EDUNILA). O livro é destinado a moradores e turistas interessados na história da região e das Cataratas do Iguaçu, sendo uma janela para o passado.
O livro será lançado impresso (português) e digital em três idiomas (portugues, inglês e espanhol). O evento de lançamento será no dia 26 de outubro às 19h na Fundação Cultural, aberto ao público.
O livro, assim como o Instituto 100fronteiras, não tem fins lucrativos. A versão impressa será distribuída sem custos e, após o lançamento, a obra estará disponível no site da EDUNILA, editora que já é conhecida por sua qualidade e premiações em Foz do Iguaçu.
O lançamento
Formatos: Impresso (em português) e digital (em português, inglês e espanhol). Data de lançamento: 26 de outubro, 19h.
Local: Feira do Livro, na Fundação Cultural.
Entrada: Aberto ao público.
Santos Dumont nas Cataratas
A narrativa da obra explora a visita de Santos Dumont às Cataratas do Iguaçu, em abril de 1916. O autor destacou a trajetória de Santos Dumont como célebre inventor e aviador e os desdobramentos de sua viagem à Vila Iguaçu, como se chamava Foz do Iguaçu na época.
Nas palavras do autor, esse “é um livro para pensar na ação do Dumont em favor das Cataratas do Iguaçu”. Isso porque o aviador agiu como um “ativista” em prol de uma causa. Ele mudou o itinerário de sua viagem, para influenciar o governador do Paraná a fazer algo pelo Iguaçu. E, como uma entrevista posterior sugere, o modelo que Dumont tinha em mente era a visitação turística que ele havia contemplado nas Cataratas do Niágara, na fronteira dos Estados Unidos com o Canadá.
Influenciado pelo turismo em Niágara Falls, Santos Dumont influenciou o governador do Paraná a intervir em favor do turismo nas Cataratas do Iguaçu
afirma o autor
O Autor
Micael Alvino da Silva é Doutor em História pela Universidade de São Paulo (USP), e professor de História das Relações Internacionais na Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila).
Foi pesquisador no National Archives (Washington, Estados Unidos), no Arquivo Histórico do Itamaraty (Rio de Janeiro) e no Arquivo Público do Paraná (Curitiba). Publicou dezenas de artigos acadêmicos e cinco livros, dentre eles A Segunda Guerra Mundial e a Tríplice Fronteira (Edunila, 2021).
Instituto 100fronteiras
Fundado em 2022, o Instituto 100fronteiras tem por objetivo promover a integração da Tríplice Fronteira por meio de projetos culturais, históricos e jornalísticos.
Com um acordo de cooperação técnica com a Unila, o Instituto tem o apoio cultural de entidades como a Itaipu Binacional. O livro “Breve História da Tríplice Fronteira”, 2022, foi sua primeira publicação, visando enriquecer e preservar a cultura local.