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Em 20 de outubro de 1978, o canal de desvio do rio Paraná foi inaugurado. O feito permitiu que uma parte do leito original do rio fosse secada para dar espaço à construção da principal barragem de concreto da Central Itaipu Binacional. Com 2 km de extensão, 150 metros de largura e 90 de profundidade, a obra é um marco da engenharia.
Esse momento se destaca como um dos mais significativos na história da Itaipu Binacional, simbolizando a união de esforços entre paraguaios e brasileiros em uma das maiores realizações conjuntas de ambos os países.
Em 20 de outubro de 1978, 58 toneladas de dinamite explodem as duas ensecadeiras que protegiam a construção do novo curso. Fonte: Radiobrás
Durante a construção, a estrutura do desvio mostrou-se eficaz. No momento do primeiro enchimento do reservatório, explosivos foram posicionados em buracos que iam do topo ao pé das barreiras de arco. A demolição, que durou apenas 3 segundos, foi testemunhada por mais de 30.000 pessoas entre trabalhadores, autoridades e público em geral.
O “Canal de Desvio do Rio Paraná” se estabelece como um símbolo, uma memória viva das implosões gigantescas que marcaram a sua criação. Mesmo após quatro décadas, sua magnitude e importância continuam ressoando, pois representa um padrão global em geração de energia limpa e renovável e destaca-se por suas ações socioambientais.
É importante mencionar que o contrato para a escavação do canal e construção das barragens foi assinado em 6 de outubro de 1975. Já os acordos para as demais obras civis foram firmados em 17 de maio de 1977.
(Com informações da Asesoría de Comunicación Social – División de Prensa – ITAIPU Binacional PY)
