A partir desta quarta-feira, 16, o litro da gasolina tipo A passará a ser vendido R$ 0,41 mais caro para as distribuidoras. Nos postos, o consumidor pagará, em média, R$ 2,14 por litro do combustível. Já o diesel A terá aumento de R$ 0,78 por litro vendido às distribuidoras – custando, em média, R$ 3,34 para o consumidor.
Os reajustes foram anunciados na manhã desta terça-feira, 15, pela Petrobras. Em nota, a empresa ressalta que o valor efetivamente cobrado ao consumidor final nos postos de combustíveis é também afetado por fatores como impostos, mistura de biocombustíveis e margens de lucro de distribuição e de revenda.
Quanto custará?
Gasolina A
- Litro vendido às distribuidoras por R$ 2,93
- Litro vendido ao consumidor final por, em média, R$ 2,14
Teoricamente, o valor fica abaixo da média do que é cobrado às distribuidoras levando em consideração a mistura obrigatória de 73% de gasolina A e 27% de etanol anidro para a composição da gasolina comercializada nos postos.
Diesel A
- Litro vendido às distribuidoras por R$ 3,80
- Litro vendido ao consumidor final por, em média, R$ 3,34
Assim como no caso da gasolina, o valor considera a mistura obrigatória de 88% de diesel A e 12% de biodiesel para a composição do diesel comercializado nos postos. Sendo assim, teoricamente, o consumidor paga mais barato pelo litro do combustível.
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Nova política de reajustes
A nova estratégia comercial, que foi vista por muitos especialistas como pouco transparente, busca incorporar “parâmetros que refletem as melhores condições de refino e logística da Petrobras na sua precificação”, segundo a companhia.
“Em um primeiro momento, isso permitiu que a empresa reduzisse seus preços de gasolina e diesel e, nas últimas semanas, mitigasse os efeitos da volatilidade e da alta abrupta dos preços externos, propiciando período de estabilidade de preços aos seus clientes”, diz a Petrobras.
No entanto, o forte avanço dos preços do petróleo no exterior e a disparada do dólar nas últimas semanas levaram a empresa a atingir o “limite da sua otimização operacional, incluindo a realização de importações complementares”.
Esses fatores, de acordo com a companhia, tornaram necessários os reajustes tanto na gasolina quanto no diesel, mirando no reequilíbrio dos preços da Petrobras em relação aos praticados pelo mercado e na melhora dos valores de margens da empresa.
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