Fui fazer uma coisa que eu nunca tinha feito na vida. Antes da pauta, fiz uma pesquisa, coisa básica de jornalista, sobre o que eu encararia naquela sexta-feira, que era um dia antes da inauguração oficial do local. Porém nada do que encontrei seria o sentimento real que vivenciaria lá, durante os 60 minutos.
O espaço está seguindo todos os protocolos sanitários, sendo obrigatório o uso de máscara durante todo o período no estabelecimento. É também disponibilizado álcool em gel 70% a todo momento, para que você possa higienizar as mãos. O mínimo na sala – exclusiva para o grupo – é de duas pessoas; e o máximo, por enquanto, é de seis.
Após a higienização das mãos, fomos levados – estávamos em quatro pessoas – até a entrada da sala chamada de “Corredor da Morte”. Tínhamos uma hora para escapar de um crime que não cometemos.
Era hora de deixar o celular e tudo que estivesse nas mãos nos armários. Conosco somente uma prancheta com papel e caneta – para fazer cálculos e bolar nossa estratégia de fuga.
Antes de entrar, tivemos nossas primeiras instruções. Uma das mais importantes é prestar atenção em todo o ambiente e em todos os objetos encontrados, pois o que pode não parecer nada para você pode ser uma dica para o outro. Parece fácil? Espere então até ser algemado para adentrar a sala.
Quando entramos ficamos dez minutos meio “perdidos”. Confesso que fiquei ansiosa pensando comigo mesma: “Como faço para sair dessa sala”? Eram cadeados e mais cadeados esperando para serem abertos, além de vários enigmas; estes que nos levariam – ou não – para a sala que está do outro lado da cela.
Passado esse tempo, a voz na sala perguntou se queríamos dicas. Logo, todos levantamos o dedo indicador para dizer às câmeras que sim. Somos monitorados durante todo o tempo.
Tínhamos 60 minutos para resolver os enigmas e fugirmos, caso o contrário não nos livraríamos da pena de morte. Nesses minutos, percebemos que trabalhar em equipe é muito valioso. Assim como pudemos ver as qualidades dos outros. Ao mesmo tempo em que eu não era boa em alguma coisa, outra pessoa era. Entramos como individuais e logo viramos um time.
Infelizmente, não conseguimos escapar. Para se ter uma ideia, a média das pessoas que escapam sem dica alguma é de 3%; já com as dicas essa porcentagem sobe para de 20% a 30%.
No momento, eles estão com três salas disponíveis. Além do “Corredor da Morte”, há a sala “Salvem nossas Almas (SOS)”, em que os participantes precisam escapar de um jantar mortal motivado pela vingança de um velho conhecido, e a sala “Operação Resgate”, onde o objetivo é encontrar e salvar uma prima que desapareceu misteriosamente de um quarto de hotel.
Digo para todos que perguntam que foi uma experiência única, só mesmo participando para sentir e saber como é. Mal posso esperar para conhecer outra sala. Ou até mesmo para tentar, mais uma vez, fugir do “Corredor da Morte”.
Serviço
Escape 60
Endereço: Av. Paraná, 1336, Foz do Iguaçu, Paraná.
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