Para encontrar carga perdida nas águas do Rio Iguaçu, Bombeiros utilizam sonda de última geração e única no Brasil da Itaipu, veja mais.

Na quinta-feira (13), os Bombeiros precisaram utilizar a sonda de última geração da Itaipu. Desde segunda-feira (10), uma embarcação estava desaparecida nas águas do Rio Iguaçu, entre as cidades de Chopinzinho e Candói.

Apesar da água turva do rio, foi possível identificar a embarcação com a Aris 3000 em uma pouco mais de uma hora. O aparelho tecnológico costuma ser essencial na Usina Hidrelétrica de Itaipu.

A operação

Após a indicação do ponto de naufrágio, um dos Bombeiros da operação mergulhou para amarrar a embarcação e resgatar o equipamento. Tudo isso em menos de duas horas.

O aparelho

A sonda Aris 3000 serve para monitorar ambientes subaquáticos. Mesmo em locais pouco acessíveis, profundos e de baixa visibilidade. No caso da Itaipu, o uso do equipamento tem várias funções como, o monitoramento ambiental do reservatório e do Canal da Piracema, a manutenção da segurança da barragem e, também, em resgates aquaviários.

O 2º Tenente Alexandre Donaiski Moraes explica as configurações utilizadas para encontrar a embarcação.

“Estávamos usando 3 frames por segundo, mas poderíamos ter gravado a 15 por segundo, com melhor definição. Porém, foi mais que suficiente para obter a imagem, que com certeza é um marco diferencial na busca aquática realizada”, afirmou o 2º Tenente Alexandre Donaiski Moraes.

Logo, fotos e vídeos são gerados por meio da emissão de 128 feixes acústicos. O equipamento é compacto, portátil e tem um cabo de 15o metros para poder ver áreas profundas.

A Itaipu é a única hidrelétrica brasileira a possuir o equipamento.

Funções do equipamento

  • Localizar objetos submersos
  • Inspecionar estruturas construídas
  • Realizar estudos ambientais voltados para plantas submersas e peixes
  • Analisar imagens subaquáticas
  • Inspecionar a barragem e estruturas hidromecânicas. Por exemplo, detecção de rompimento ou deterioração da grade da tomada de água.
  •  Substituir, com maior eficiência e segurança, trabalhos feito por mergulhadores.
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Estudante de Jornalismo na PUC-SP e redatora na 100fronteiras.

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