Muitas pessoas ficam em dúvida se alguns feriados são ponto facultativo ou não, ou seja, o empregador pode decidir se dará ou não o dia de folga para seus funcionários. 

O Dia do Trabalhador por ser um feriado nacional, uma data decretada e oficializada nos calendários do país, é obrigatório a dispensa de funcionários e colaboradores. 

Então, o dia 21 de Abril será realmente feriado em Foz do Iguaçu, com a dispensa sendo imposta pelo governo. Em alguns casos, a lei até pode permitir o trabalho em feriados, e nessas situações o funcionário deve receber seu pagamento em dobro.

A maioria dos comércios estarão fechados, com exceção de alguns comércios na Vila Portes, e postos de combustíveis, os Shoppings estarão com as lojas e praças de alimentação abertas, das 11h às 22h. Os atrativos turísticos da cidade, tais como Cataratas, Itaipu, entre outros estarão abertos normalmente.

Serviços essenciais da prefeitura, como coleta de lixo e atendimentos na saúde, UPAs vão funcionar. 

No nosso país, essa questão de trabalho em feriados é regulamentada pela Consolidação das Leis do Trabalho, pela lei nº 605 de 5 de janeiro de 1949, que estabelece a proibição das empresas que não atuam em atividades essenciais a ativarem-se em feriados.

Os comércios em Ciudad del Este vão abrir?

Em Ciudad del Este, grande parte das empresas instaladas no Centro abrirá as portas ao público neste sábado, 1º de maio, em horário normal. Os comerciantes esperam recuperar as vendas devido a crise da covid-19, pois há um fluxo maior de compradores nos fins de semana.

Como surgiu o feriado do Dia do Trabalhador

A data tem origem de uma greve histórica, realizada no dia 1 de maio de 1886 por trabalhadores americanos. Eles foram às ruas das maiores cidades do país para pedir a redução da carga horária máxima de trabalho por dia. 

Era comum os americanos ficarem nos empregos nada menos do que 100 horas por semana, equivale a aproximadamente 16 horas por semana. 

“Eight-hour day with no cut in pay” (“diária de oito horas sem redução no pagamento”) era o slogan repetido por mais de 300 mil manifestantes que foram às ruas em Nova York, Chicago, Detroit e várias outras cidades. A única reivindicação era a redução na carga horária de trabalho.

Durante as manifestações houve muitas controvérsias entre manifestantes e policiais. Um dos casos que deixou a luta dos trabalhadores em evidência foi enquanto manifestantes estavam reunidos em uma Assembleia na praça Haymarket em Chicago. Quando a maioria das pessoas já haviam deixado o local, 176 policiais cercaram os manifestantes que ainda estavam na praça. 

Os policiais pediram para que os manifestantes se retirassem do local e logo começaram a atirar. Em meio a confusão, foi jogado uma bomba nos policiais, por fim foram 4 trabalhadores mortos e 7 policiais, e mais de 120 pessoas ficaram feridas. 

Nesta confusão, vários sindicalistas foram presos e 8 processados. Em 11 de novembro de 1887, vestindo túnicas brancas e com o rosto coberto por capuzes também brancos, quatro dos acusados foram enforcados – eram os sindicalistas Adolph Fischer, George Engel, Albert Parsons e August Spies. 

No restante do mundo, o movimento trabalhista internacional passou a tratar os quatro condenados à morte como vítimas da brutalidade policial e de um sistema judiciário desfavorável. 

A luta dos manifestantes foi bem-sucedida, no início do século 20, boa parte dos trabalhadores do país já seguia o ritmo de 8 horas diárias. 

A luta dos americanos foi reconhecida rapidamente na Europa, onde já em 1890 o Primeiro de Maio começou a ser marcado por cerimônias e manifestações. Desde então, a data foi se difundindo por todo o mundo. 

Hoje o Dia do Trabalhador é celebrado em mais de 80 países – no Brasil, o Dia do Trabalhador é celebrado desde 1925. 

Curiosidade: nos próprios Estados Unidos, a data é celebrada em uma ocasião diferente, a primeira segunda-feira de setembro.

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