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Você sabe para onde é direcionado o lixo gerado em sua residência após a coleta? E o que ocorre com as toneladas de resíduos produzidos diariamente na cidade? São questionamentos que certamente já cruzaram sua mente, e é exatamente a essas indagações que responderemos hoje, realçando a significância crucial do aterro sanitário de Foz do Iguaçu para seus habitantes.
Em primeiro plano, é vital compreender o que define um aterro sanitário. Frequente e equivocadamente confundido com um lixão ou um aterro controlado, o aterro sanitário tem como missão preservar a saúde da comunidade, recolhendo e tratando devidamente os resíduos e detritos provenientes de lares, estabelecimentos, instituições e outros, sempre enfatizando a prioridade do bem-estar ambiental e da saúde pública.
Os lixões, evidenciados em terrenos ociosos em Foz do Iguaçu, carecem de planejamento, permitindo acesso irrestrito e resultando em inúmeras ramificações negativas tanto para a qualidade do solo e do ar na área quanto para os residentes circunvizinhos.
Enquanto isso, o aterro controlado é considerado como uma solução intermediária entre o lixão e o aterro sanitário. Nesse método, os resíduos são encobertos por uma camada de terra, contudo, a engenharia empregada não contempla qualquer processo de tratamento substancial.
Aterro sanitário de Foz
Na década de 90, o lixão de Arroio Dourado teve suas operações encerradas, dando origem à necessidade de encontrar um novo local para o descarte de resíduos e rejeitos. A área que hoje abriga o aterro sanitário de Foz do Iguaçu, situada na região norte da cidade, foi selecionada sem critérios rigorosos.
Inicialmente, essa área passou de um lixão para um aterro controlado. Somente em 2001, quando a importância de adaptar-se às exigências de uma cidade turística se tornou evidente, o aterro sanitário foi efetivamente estabelecido. Essa transição contou com uma parceria de financiamento com o Governo do Paraná e envolveu todos os licenciamentos do Instituto Água e Terra (IAT). Com o crescimento contínuo da cidade, a expansão do local tornou-se inevitável.
O aterro sanitário de Foz do Iguaçu trabalha em conjunto com o governo municipal para implementar programas de conscientização, oferecendo educação ambiental nas salas de aula desde cedo, além de estabelecer sistemas de coleta seletiva em diversos bairros da cidade.
Dentro desse espaço, diversas medidas se fazem necessárias para assegurar um funcionamento eficiente. Uma “cortina verde”, constituída por árvores, é empregada para controlar odores indesejados. Além disso, é realizada a pesagem dos resíduos, e existe a presença de um posto de lavagem, fornecimento de água e medidas de controle de poluição do ar, solo e água. Uma gestão competente também é essencial para garantir que todos esses aspectos operem conforme o previsto.
