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Miguel Palhota: Primeiramente, eu sou natural de Lisboa, Portugal. À primeira vista, o golfe como esporte sempre me despertou muita curiosidade, entretanto nunca tinha tido a oportunidade de o experimentar.
Até que em 2000 decidi ter, então o meu primeiro contato com o golfe no Clube Bela Vista. Um antigo campo de nove buracos situado próximo ao Aeroporto da Portela, em Lisboa.
A partir daí não larguei mais a prática do golfe e fui evoluindo o meu nível de jogo. E assim, aumentando o meu conhecimento técnico nesta indústria.
100f: Qual a sua formação e os estudos nesse esporte?
Miguel: Sou formado em Educação Física e fiz uma pós-graduação em Gestão de Campos de Golfe, no Les Roches. Uma escola internacional de hotelaria localizada em Marbella, no Sul da Espanha.
Portanto, completei ainda o programa acadêmico da Golfbusiness Partners. Um programa de formação superior na Direção de Projetos e Campos de Golfe do grupo Golf Business Campus. Ele é focado em direção empresarial. Além de desenvolvimento de projetos, operação de campos de golfe e valor acrescentado do golfe.
Miguel Palhota treinando golfe no Wish.
Aliás possuo também uma certificação do Frenchaman’s Creek Beach & Country Club, tirada na Flórida. E o curso de treinador de nível 1 da Federação Portuguesa de Golfe.
Mais recentemente optei por tirar o curso do Club Managers Association of Europe, em Londres (Inglaterra). Portanto para atualização acerca das melhores práticas de gestão a nível de clubes esportivos.
100f: Qual o balanço que você faz do trabalho realizado no Iguassu Falls Golf Club, principalmente nos últimos cinco anos?
Miguel: O balanço é extremamente positivo. O clube posicionou-se em termos nacionais e internacionais, e tivemos um crescimento no número de associados e de participantes nos torneios.
Todavia o ano de 2020 foi bastante atípico. Mas estamos esperançosos em voltar com uma excelente dinâmica e um calendário completo para 2021.
100f: Outro dos projetos no qual está envolvido é o Torneio Golfe Brasil. Como surgiu essa ideia?
Miguel: O senhor Guilherme Paulus, ícone do turismo brasileiro, lançou-nos o desafio de criar um circuito nacional que tivesse como objetivo unir o turismo com o golfe.
A ideia foi integrar os jogadores de golfe com o mercado de turismo de forma a percorrer os principais destinos de golfe.
Juntamente com passeios e entretenimento para os jogadores participantes e respectivas famílias.
Em 2019 o circuito foi um sucesso e foi composto por quatro etapas (São Paulo, Rio de Janeiro, Fortaleza e Foz do Iguaçu). Em virtude da pandemia, este ano não foi possível realizar qualquer etapa. Porém, em 2021 o objetivo é incluir Brasília, Florianópolis, Salvador e Gramado ou Porto Alegre.
100f: Quais são os principais benefícios da prática do golfe?
Miguel: Um dos fatores que torna o golfe diferente de praticamente todos os outros esportes é que qualquer pessoa pode praticá-lo.
É uma ótima maneira de ganhar bem-estar físico e mental, além de ajudar na perda de peso e na regulação cardiovascular. Estudos recentes descobriram que os golfistas vivem em média mais cinco anos do que os não golfistas.
Ao mesmo tempo que é um esporte praticado ao ar livre e em contato com a natureza, promovendo o aumento da vitamina D.
Por último, também diminui o estresse e induz uma resposta fisiológica e cognitiva que restaura a nossa saúde mental e física.