A Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública em Região de Fronteira da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste), Campus Foz do Iguaçu, Karina Bonotto, está realizando uma pesquisa que tem como intuito coletar informações sobre o número de pessoas autistas em Foz do Iguaçu e região, bem como necessidades e desafios enfrentados diariamente

De acordo com Karina, a importância do projeto não pode ser subestimada, já que as informações coletadas contribuirão para a construção de políticas públicas mais eficientes e inclusivas para a população autista. 

E mais, a pesquisa também pode sensibilizar a sociedade sobre a necessidade de se fazer mais por essas pessoas, tornando a vida delas mais fácil e incluindo-as na sociedade.

Karina relata ainda que o interesse pelo tema do seu projeto surgiu durante anos de atendimento como psicóloga. “Eu atuo com este público desde 2010 e mensurando em minha agenda a quantidade de crianças com TEA, filhos de imigrantes e comparando com nativos, eu comecei a pesquisar se este dado era apenas de minha observação ou se já tiveram estudos publicados com essa temática (autismo em população imigrada), ao constatar que sim, decidi por essa temática visto que estamos em região de fronteira com 109 nacionalidades e 83 etnias”, diz.

A mestranda está contando com a colaboração da comunidade para que seus resultados sejam precisos e representativos. Se você conhece alguém autista ou tem interesse em apoiar a pesquisa, realize o seu cadastro por meio do link: https://forms.office.com/Pages/ResponsePage.aspx?id=6uWxMF7gd0qZ06PGLDKHhJ1N5J_uj2tKuGUATrn59jRUQUpUNTBINlNOVENKREpOVlpRSldTMENTRC4u 

Informação: assessoria Unioeste

Ações voltadas para pessoas com TEA no Paraná, um exemplo disso é: o Projeto de Lei propõe contratação de professores para atender pessoas com TEA

O Projeto de Lei 31/2023, de autoria do deputado Thiago Buhrer, prevê a contratação de profissionais especializados para atender à demanda de pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA) nas escolas estaduais do Paraná.

Além de ser muito importante, o apoio educacional durante a fase escolar de desenvolvimento dos alunos melhora os resultados a longo prazo, levando em consideração a neuroplasticidade cerebral.

De acordo com o deputado, a falta de profissionais capacitados no assunto tem prejudicado o atendimento às pessoas com TEA. A proposta determina que as escolas disponham de profissionais com certificação técnica ou ensino superior, vedando a contratação e utilização de estagiários para exercer a função.

“Diante disso, os professores e demais profissionais de educação precisam ser sensíveis, criteriosos e observar as potencialidades e habilidades, trabalhando com responsabilidade e fortalecendo parcerias com as famílias e demais profissionais que atendem o aluno”, afirma Thiago.

As despesas decorrentes para executar as ações virão de dotações próprias no orçamento vigente. O projeto de lei aguarda um parecer da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).

Atendimento para criança com Autismo

A população de Foz do Iguaçu e região pode contar com o Centro de Atendimento à Criança com Autismo, o CENCRIA. Atualmente, sabemos que quanto mais cedo a criança for diagnosticada com autismo melhor consegue se adaptar a sociedade e levar uma vida normal. O CENCRIA conta com diversos profissionais especializados no tratamento de autismo e funciona no Poliambulatório localizado na região Porto Meira.

Jackeline Fuhrken

Formada em Jornalismo pela Faculdade Martha Falcão em 2020, pós-graduada em Comunicação e Marketing Digital, pós-graduanda em Ciências de Dados e Analytics - USP, Mestranda - Unila. Redatora e estrategista de comunicação e marketing na JoinAds-Google Brasil, atualmente, redatora na 100fronteiras.

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