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Com o banimento da atividade de mineração da China os mineradores que saem do país estão buscando a América do Sul para continuação da mineração de Bitcoin.

Segundo o jornalista Colin Wu, que assina a newsletter WuBlockchain, alguns grupos do setor de mineração estão mirando seus planos de novas plantas de mineração na América do Sul.

Ele entrevistou dois grandes grupos investidores, Longwin Crypto e River Wang, que possuem investimentos no ramo imobiliário nos EUA e que investem em plantas de mineração nas cidades de Yunnan, Sichuan e Xinjiang.

Eles estão de saída da China, desde que a regulação sobre o setor se tornou rígida e o consequente banimento dos mineradores foi decretado pelo governo central. Os investidores representam grupos que estão buscando novas praças para a instalação de suas máquinas de mineração.

América do Sul para mineração do Bitcoin

A América do Sul, apesar da sua falta de infraestrutura, ao contrário da encontrada por esses investidores na China, possui energia barata na região da tríplice fronteira (Brasil, Paraguai e Argentina).

Mas os grupos não estão considerando iniciar nenhuma operação no Brasil, por causa do custo da energia diretamente. As opções consideradas por eles estão entre Paraguai e Argentina.

O Paraguai já se consolidou como polo de mineração na América Latina, há algum tempo, devido ao seu custo energético, algo em torno de US$ 0.20 o quilowatt consumido.

Enquanto no Brasil o custo médio é de US$ 0.50. Outro ponto que os atraiu para América Latina e não os EUA, são questões em relação a taxação das atividades de mineração, que torna a mudança inviável.

As plantas de mineração na América do Sul são pequenas comparadas com as da China. As chinesa em sua maioria operam com centenas de máquinas.

Devido ao baixo custo da eletricidade e à facilidade com a criptomoeda, muitas indústrias de mineração da América do Norte gradualmente construíram grandes plantas na América do Sul.

Bitfarms construiu uma mina em uma ilha polar perto da Antártica na região da Patagônia, na Argentina. A temperatura local é baixa e o terreno é vasto. O uso do gás natural é outro ponto a favor das operações na Argentina, visto que a exigência por uma operação de mineração mais limpa se tornou mandatória para o mercado de criptomineração.

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