O presidente do Paraguai, Santiago Peña, participou nesta semana da inauguração da sétima edição da Maquila Expo 2023 em Ciudad del Este. Essa foi a sua primeira visita oficial Tríplice Fronteira. Ele também teve um encontro com empresários de diversos setores.
“Hoje somos incentivados a conseguir mais de 100 mil empregos no setor maquila. Somos encorajados a sonhar alto que o Paraguai atinja esse potencial industrial. Como Presidente da República, tenho interesse em gerar emprego na República do Paraguai, porque o emprego é a melhor política social que um país pode ter, que seja sustentável ao longo do tempo. E a maquila tem sido uma indústria geradora de emprego”, afirmou o Peña durante a cerimónia de inauguração.
Atualmente no Paraguai a indústria maquila gera 25 mil empregos diretos e outros 60 mil indiretamente. De todos os empregos que gera, 68% correspondem a mulheres, muitas delas em situação de vulnerabilidade. Da mesma forma, em 2022 este setor atingiu um recorde de 1.036 milhões de dólares em exportações e representa 10,4% do total das exportações do país
Estabilidade econômica, fiscal e política
Em outro momento, o Presidente afirmou que o Paraguai é hoje o país mais estável da América Latina, tanto economicamente quanto em termos de impostos, e também anunciou que não haverá aumento de impostos nos próximos cinco anos.
“Para um país desenvolvido, a indústria gera valor agregado, emprego de qualidade, e isso se estabiliza com o tempo. O que é necessário é um cenário económico estável, e o Paraguai é a economia mais estável da América Latina. É o país que não só tem estabilidade macroeconómica, mas também estabilidade fiscal, onde não vamos falar de alterações fiscais. No Paraguai, os impostos não serão aumentados nos próximos 5 anos”, afirmou o presidente.
Da mesma forma, destacou que outro elemento que o Paraguai possui é a estabilidade política necessária para que os empresários invistam.
“Tenho convicção que vamos ter anos de estabilidade política, que é o que o empresário precisa para vir e investir não mais 1, 2 ou 10 milhões de dólares. O que queremos é que venham investimentos de 500, 1.000 ou 2.000 milhões de dólares que vão transformar o Paraguai”, acrescentou.
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