Você sabia que a última superlua do ano, que estará excepcionalmente próxima da Terra? Isso mesmo, ela estará a uma distância de 357.181 quilômetros — bem abaixo da média de 384.400 quilômetros.

O evento poderá ser observado a olho nu durante toda a noite em todos os cantos do mundo, a menos que o tempo esteja nublado. Já o horário pode mudar de região para região, pois o momento exato da Lua Cheia dependerá do fuso horário local.

Neste fim de agosto atípico, a umidade tem dominado o clima em boa parte do Brasil, trazendo nebulosidade e chuvas incomuns para o período. Essas condições poderiam comprometer a visibilidade do raro fenômeno astronômico previsto para esta quarta-feira (30). No entanto, há uma boa chance de conseguir assistir à Superlua. A recomendação é ter paciência e ficar atento às aberturas entre as nuvens.

Com a parceria da Binacional e o Parque Tecnológico ITAIPU, a Costanera de Hernandarias no Paraguai será palco de uma observação astronômica gratuita. Marcado para ocorrer entre as 17h00 e 21h30, o evento dará ao público a chance de presenciar a chamada “Lua Azul”, um fenômeno que ocorre a cada dois ou três anos e que não deve retornar antes de maio de 2026.

Para uma experiência de observação ainda mais rica, o local contará com o Observatório Astronômico Móvel Professor Blas Servín. Equipado com um telescópio computadorizado de alta tecnologia, o observatório oferece uma oportunidade única de aproximação aos mistérios do universo.

Organizada pelo Departamento de Turismo da ITAIPU, a iniciativa tem como objetivo não apenas o deleite visual, mas também o estímulo à educação e ao interesse pela astronomia.

É uma experiência que vai além do visual, permitindo às pessoas explorar e apreciar as maravilhas do cosmos

Observatório Astronômico Móvel Professor Blás Servin

Contrariando o que o nome pode sugerir, a “Lua Azul” não é realmente azul. A expressão vem da antiga interpretação em inglês da palavra “blue” para descrever algo raro ou excepcional. No caso, refere-se à ocorrência de duas luas cheias em um único mês calendário, um fenômeno raro que só deve se repetir em 2026.

Outro termo amplamente utilizado é “Superlua”, mas vale lembrar que não é uma nomenclatura científica. Criado em 1979 pelo astrólogo Richard Nolle, o termo refere-se a quando a Lua Cheia ocorre no perigeu ou até 90% próxima a este ponto da sua órbita em relação à Terra.