Quem precisar tirar a segunda via do documento de identidade (RG), terá que gastar um dinheiro a mais para isso, pois a solicitação ficou mais cara.

Segundo o portal de notícias Jornal Contábil, o motivo do aumento no valor está relacionado a um reajuste da Unidade Padrão Fiscal (UPF), que é responsável por corrigir taxas de impostos que são cobradas em cada unidade federativa do país, e como consequência essa alteração reflete no valor da segunda vida.

De acordo com o G1 o preço da segunda via em Minas Gerais subiu de R$ 95,41 para R$ 100,74. A Polícia Civil disse que o aumento foi automático, em razão do reajuste na unidade padrão fiscal de Minas Gerais.

Esse é um índice econômico usado como referência para corrigir o valor de taxas estaduais. Portanto, cada unidade federativa do país tem a sua unidade.

Além de Minas Gerais, as segundas vias mais caras são cobradas em Rondônia – R$ 153 – e no Mato Grosso do Sul – R$ 188. Os valores mais baratos são no Piauí – R$ 20; e em Sergipe – R$ 16. E no Amazonas, a segunda via é gratuita.

Segundo o advogado Paulo Henrique Studart, muita gente fica sem o documento por falta de dinheiro e aí acontece uma reação em cadeia.

“Sem o documento de identidade essa pessoa fica quase invisível perante o Estado, perante a sociedade, porque isso impossibilita muitas vezes que ela acesse serviços básicos, seja matrícula numa escola, serviços de saúde, benefícios de previdência social, de assistência social”, disse ao Jornal Nacional.

Fonte: Jornal Contábil/ Portal G1.

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