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Legionários de todas as idades lotaram a Concha Acústica do Teatro Castro Alves (TCA) neste sábado (29). (Crédito: Felipe Ng/ Site Sun Sun)

Sábado foi dia de rock em Salvador! Como o próprio nome já diz, a Legião Urbana é uma verdadeira massa de fãs de todas as idades e de todas as classes sociais. E foi essa legião que lotou a Concha Acústica do Teatro Castro Alves (TCA), na noite do último sábado (29), para cantar, em alto e bom tom, os principais sucessos da banda, que comemora 30 anos, sob o comando de Dado Villa-Lobos e Marcelo Bonfá. Em turnê Brasil afora, a dupla desembarcou em na capital baiana, acompanhados dos músicos André Frateschi, Lucas Vasconcellos, Mauro Berman e Roberto Pollo, para apresentar verdadeiros hinos, imortalizados na voz de Renato Russo. Como base do repertório, os álbuns ‘Dois’ e ‘Que País é Este’, discos icônicos do rock brasileiro. Entre músicas e discursos, característicos da história da LegiãoUrbana, André Frateschi reverenciou Russo e foi aplaudido por milhares de soteropolitanos. “Hoje estamos aqui porque um cara revolucionário soltou a voz. Um cara genial que falou tudo que precisava ser dito naquela época e que precisamos continuar dizendo. Viva Renato Russo” vibrou. Em meio às letras com forte crítica política, o público aproveitou para ecoar o grito de ‘Ele Não’, campanha contra o deputado federal e candidato à Presidência da República, Jair Bolsonaro (PSL), que ganhou às ruas neste sábado, em diversas cidades brasileiras, inclusive em Salvador, em atos liderados pelas mulheres. Um dos momentos de grande destaque do show foi quando Marcelo Bonfá assumiu os vocais e apresentou a canção ‘Eduardo e Mônica’, a maior história de amor cantada da música brasileira. Diante de tantos sucessos, os soteropolitanos mostraram fôlego suficiente para aclamar cada verso de ‘Faroeste Caboclo’, um dos maiores sucessos da banda. Durante todo repertório, que contou com músicas que atravessam gerações como ‘Tempo Perdido’, ‘Quase Sem Querer’, ‘Índios’, ‘Que País é Este’, ‘Eu sei’ e muitas outras, os legionários soltaram a voz e transformaram o show em uma grande saudação ao grupo que transformou o rock nacional.

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