Três perguntas para Anatalicio Risden Junior, diretor financeiro executivo da Itaipu
A redução dos gastos com viagens de empregados passou dos 60% no segundo trimestre de 2019 e espera-se diminuir ainda mais até o final do ano. Como o senhor vê a importância de cortar esses gastos?
No cômputo das despesas a serem otimizadas pela Itaipu Binacional, as referentes às viagens não são tão significativas dentro do universo do orçamento da empresa, porém tal redução é um indicativo do caminho a ser trilhado pela atual administração, qual seja “gestão racional com austeridade”.
O que, além dessa ação, a atual gestão está fazendo para cortar gastos desnecessários dentro da Itaipu?
Dentre as ações tomadas pela diretoria da Itaipu Binacional destacam-se, além da redução com gastos de viagens, a redução de patrocínios, a reavaliação de convênios e contratos, o planejamento de compras, a introdução do conceito do orçamento base zero para os exercícios vindouros, de modo a preparar a empresa para o cenário de revisão do Anexo C do Tratado de Itaipu, que trata das bases financeiras e de prestação de serviços de eletricidade, previsto para o ano de 2023.
Quanto vocês esperam economizar em 2019 com essas ações? E para o próximo ano, quais os projetos de redução de custos?
O conceito que está sendo colocado pela diretoria da Itaipu Binacional é de evitar custos julgados não tão relevantes e redirecionar tais recursos para metas estruturantes. Essa economia possibilitou o início da construção da ponte e acessos entre Foz do Iguaçu (BR) e Presidente Franco (PY), bem como o financiamento de obras estruturais no Hospital Ministro Costa Cavalcanti (ampliação de unidades, laboratório, centro cirúrgico etc.), que proporcionarão melhor atendimento à população.