A Eleição de 2023 para escolha do presidente da Argentina está prestes a alcançar um momento decisivo, à medida que Sergio Massa, do partido Unión por la Patria, e Javier Milei, do La Libertad Avanza, se preparam para disputa. A segunda rodada de votação na eleição presidencial será realizada no domingo, 19 de novembro. O país está acompanhando atentamente a corrida eleitoral, que se tornou intensa devido às acusações e confrontos políticos que a cercam.


Uma decisão recente da Justiça Eleitoral da Cidade de Buenos Aires traz um elemento interessante para essa eleição. A Junta Eleitoral Nacional da capital argentina confirmou que as mesmas cédulas utilizadas nas eleições de 22 de outubro serão válidas para o pleito de 19 de novembro. Essa decisão foi tomada para garantir a legitimidade do processo eleitoral e evitar que o voto de qualquer cidadão seja invalidado.
Os dois principais candidatos, Sergio Massa e Javier Milei, representam diferentes correntes políticas e têm abordagens distintas para os desafios que a Argentina enfrenta. Sergio Massa, membro do Unión por la Patria, apresenta-se como um candidato centrado na justiça social e em políticas econômicas que buscam equilibrar a estabilidade financeira com a inclusão social.


Por outro lado, Javier Milei, do La Libertad Avanza, é conhecido por suas posições liberais e defesa do livre mercado. Durante a campanha, ele acusou Juan Grabois, uma figura proeminente na política argentina, de desviar fundos dos planos sociais. Essas acusações geraram debates acalorados e aumentaram a polarização política no país.
Enquanto o país se prepara para o segundo turno da eleição, pesquisas de opinião pública têm sido realizadas regularmente, e a corrida eleitoral continua sendo um tema central nas conversas cotidianas dos argentinos. O jornal Clarín divulgou, na ultima terça-feira (31), uma nova pesquisa de intenção de voto. O levantamento mostra uma vantagem importante do peronista Sérgio Massa, que aparece com 44,6%, em relação ao seu adversário, o ultradireitista Javier Milei, que está com 33,2%.

Brasil x Argentina

As relações entre a Argentina e o Brasil podem ser influenciadas pelas propostas dos candidatos que estão no segundo turno da eleição presidencial na Argentina. Veja algumas propostas dos candidatos, Sergio Massa e Javier Milei, com foco em como elas podem afetar a parceria com o Brasil:

Foto montagem: divulgação

Sergio Massa:

Massa é o candidato de Unión por la Patria (UxP) e é considerado mais moderado em termos de política econômica.
Ele propõe uma abordagem mais pragmática para a economia, buscando o equilíbrio entre estabilidade econômica e inclusão social.
Massa pode ser mais inclinado a manter relações diplomáticas estáveis com o Brasil, já que ele enfatiza o diálogo e a cooperação regional.
Sua administração pode buscar fortalecer os laços comerciais com o Brasil, promovendo acordos bilaterais e aprofundando a integração econômica no âmbito do Mercosul.


Javier Milei:

Milei representa o partido La Libertad Avanza (LLA) e é conhecido por suas posições econômicas liberais e favoráveis ao livre mercado.
Ele promove uma agenda econômica de desregulamentação e privatizações.
Sob a liderança de Milei, as relações com o Brasil podem ser diferentes, já que ele pode buscar uma abordagem mais voltada para o livre comércio e menos focada em acordos de integração regional.
Isso pode levar a negociações comerciais diretas com o Brasil e uma abordagem mais liberal em relação às políticas comerciais.
É importante observar que, mesmo que os candidatos tenham suas propostas, a relação entre a Argentina e o Brasil é historicamente baseada em uma série de fatores, incluindo interesses mútuos, acordos comerciais pré-existentes e relações diplomáticas. Portanto, as propostas dos candidatos podem ser uma parte, mas não a única, das dinâmicas nas relações bilaterais. Além disso, os resultados das eleições podem ser imprevisíveis, e as propostas dos candidatos podem ser adaptadas ou modificadas após a eleição com base em realidades políticas e econômicas em evolução. (Com informações de assessorias)

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