A Argentina vem a meses sofrendo com a alta inflação, no entanto com 102,5% atualmente, é a maior inflação no país após 31 anos. Desde 1991, o país não registrava a inflação nesse nível.
Segundo o Instituto Nacional de Estatística e Censos (INDEC) argentino, a taxa de inflação anual ultrapassou 100% em fevereiro.
Somente em Janeiro e Fevereiro de 2023, a inflação acumulou o alto número de 13,1% no primeiro bimestre do ano.
Como a alta inflação afeta a população?
A Argentina está com uma das taxas inflacionárias mais altas do mundo. Na alimentação, o preço da comida subiu 9,8%, dado que alarma a sociedade. De acordo com o secretário de Política Econômica da Argentina, Gabriel Rubinstein, somente no mês passado, o preço da carne subiu 19,5%.
Com a inflação tão alta, os preços mudam semanalmente e o poder de compra dos cidadãos argentinos diminui. Tendo em vista que os salários não são o suficiente para custear os produtos, a população sente intensamente na hora das compras em mercados e lojas.
O que o governo está fazendo?
O governo tenta controlar o aumento dos preços, mas a iniciativa não tem muito sucesso. Isso prejudica o poder aquisitivo dos argentinos, a poupança e estagna o crescimento da economia do país.