Após o Brasil e o Paraguai, agora é a vez da Argentina se preparar para iniciar o período de defeso da piracema, revelando uma disparidade nos calendários de proibição da pesca entre os três países. Este período crucial tem como objetivo proteger os peixes durante a piracema, quando as espécies migratórias nadam rio acima em busca de locais propícios para a reprodução e alimentação dos alevinos.

No entanto, a falta de um entendimento conjunto entre Brasil, Paraguai e Argentina chama a atenção, pois cada país segue seu próprio cronograma, gerando diferentes momentos de proibição da pesca, especialmente nas águas dos rios Paraná e Iguaçu.

A Argentina inicia seu período de defeso quinze dias após o estipulado pelo Brasil e Paraguai. Em contrapartida, o Brasil estende esse período por um mês além do fim da proibição adotada pela Argentina e Paraguai.

Durante a piracema, é permitida apenas a pesca de espécies invasoras, aquelas que não fazem parte da fauna aquática natural desses rios. A falta de uma explicação aparente para a falta de sincronia entre os países destaca a necessidade de um entendimento conjunto para garantir a eficácia dessas medidas de preservação.

Os períodos de defeso para a piracema nos três países são os seguintes:

Paraguai: Iniciou em 1º de novembro de 2023 e encerrará em 31 de janeiro de 2024.

Brasil: Iniciou em 1º de novembro de 2023 e encerrará em 28 de fevereiro de 2024.

Argentina: Inicia em 15 de novembro e encerra em 31 de janeiro de 2024, alinhando-se ao período adotado pelo Paraguai.

A diversidade nos calendários destaca a necessidade de um diálogo entre os países para garantir a preservação efetiva das espécies durante a piracema, promovendo a sustentabilidade dos ecossistemas fluviais compartilhados por essas nações.

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